Para a criança dentro de nós...
http://www.publico.clix.pt/calvin_and_hobbes/index-ie4-dhtml.asp
Quantas vezes já não vos apeteceu dançar no meio da rua, quando se sentem felizes? As pessoas à vossa volta não importam. O mundo é vosso. Quantas vezes não vos apeteceu desatar a correr atrás do colega de trabalho, porque vos acusou de terem feito um mau serviço e desatar à pancada? Quantas vezes não vos apeteceu serem acordados de manhã pelos vossos pais, que vos compraram uma prenda para assinalar o Dia da Criança?
Até que ponto é que aos vinte e poucos anos esta tradição continua a fazer sentido? E se faz sentido, como a devemos entender? Um Dia do/a Filho/a, em compensação das efemérides atribuídas aos pais? Ou será uma forma que eles, os pais, têm de nos dizer que para eles nunca crescemos, nem nunca iremos crescer? Eternamente crianças?! Para sempre sob o controlo deles e sob a sua consciência, o seu juízo?!!!!!
Nã...
É bom recebermos. É bom darmos. Mas... não nos venham com a treta do "Hoje é o teu dia!" "Para mim serás sempre o meu bebé!" Pois, o pior é quando lhes dizemos que queremos sair de casa ou, apenas e simplesmente, que eles deixem de nos controlar só porque ainda vivemos debaixo do mesmo tecto...
Enfim, sejamos crianças, sim! Hoje, dia 1, amanhã e sempre! Mas com a abertura de espírito, com a inocência e a vontade de descobrir. Saltemos, pulemos, cantemos, digamos tudo o que nos vier à cabeça, mas com um acréscimo de responsabilidade que, inevitavelmente, a mentalidade adulta nos proporciona.
Sejamos, apenas e principalmente... nós!
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